Espírito Olímpico

O Ed René Kivitz (pastor da IBAB) está com “espírito olímpico” e fez uma crônica interessante sobre os jogos olímpicos. Uma reflexão sobre vitória, detalhes e realização pessoal.

Veja completo no site IBAB em: http://www.ibab.com.br/ed080810.html

CRÔNICAS DE UMA OLIMPÍADA I

Los Angeles, 1984. O estádio olímpico prende a respiração. Um vulto desengonçado surge das sombras do túnel de acesso à pista de atletismo. Um passo de cada vez, vai ganhando luzes e forma. Diante da multidão está um corpo trôpego que se esforça para cruzar a linha de chegada. Os paramédicos correm desordenados trocando olhares como quem busca discernimento para uma decisão nada fácil: até onde permitir aquela marcha aparentemente insana, uma espécie de via crucis. Sob os olhares atônitos e o foco das objetivas que rapidamente as colocaram no centro do palco, seguem aquelas pernas finas trançando uma por dentro da outra, sustentando um corpo que aos poucos vai se amontoando sobre si mesmo, equilibrado apenas pelos braços bambos e descoordenados. Aos poucos a atmosfera do Los Angeles Memorial Coliseum vai sendo envolvida pelo som das palmas, que explodem num vigoroso e definitivo aplauso quando a suiça Gabrielle Andersen-Schiess cruza o último dos 42.195 metros da maratona olímpica.

Considero esta uma cena emblemática dos Jogos Olímpicos. Gabrielle Andersen-Cheiss jamais será esquecida. Seu lugar no olimpo está para sempre preservado. Permanece ao lado de Joan Benoit, ganhadora da medalha de ouro naquela batalha memorável. Na história figura como a mais vitoriosa das derrotas olímpicas. Dependesse de mim a legenda de sua foto seria simplesmente: “a vitória”.

O maior vencedor olímpico não é o atleta que conquista a medalha de ouro, ou mesmo uma medalha, seja de prata ou bronze (Céus, que os medalhistas não me leiam!). A medalha de ouro é um detalhe que se submete a muitas variáveis. (…)

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